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Conte�dos
� L�gica interna dos esportes
� Classifica��o dos esportesObjetivos
� Compreender a l�gica interna dos esportes
� Compreender a classifica��o dos esportes atrav�s demelhorcasa de apostal�gica internaVeja tamb�m:
Esportes de precis�o
Educa��o f�sica: 26 planos de aula para o ensino fundamental e m�dio
Plano de aula � Lutas: explore a capoeira com os alunos
Plano de aula � Basquete: origem, conceitos e regras
1� Etapa: In�cio de conversa
O esporte � um fen�meno social que est� extremamente difundido nas m�dias e assim, mobiliza um grande n�mero de pessoas, movimenta economias nacionais e internacionais, envolvendo institui��es p�blicas e privadas.
Agrega ao consumidor e � sociedade diversos valores, como o cuidado consigo mesmo.
O esporte � uma pr�tica corporal integrante da cultura corporal de movimento, suas modalidades s�o caracterizadas por competi��o, regras universais e federa��es e confedera��es que organizam a pr�tica esportiva nos n�veis regional, estadual, federal e mundial.
Existem in�meras modalidades esportivas que podem ser classificadas de maneiras diferentes, dependendo damelhorcasa de apostafinalidade e inten��o.
As modalidades esportivas podem ser classificadas de acordo com a l�gica interna que est� relacionada � organiza��o estrutural do jogomelhorcasa de apostasi, � pr�tica que envolve os gestos motores, a rela��o com o advers�rio, entre outras.
A divis�o entre esportes coletivos e individuais consideram as rela��es de colabora��o.
Nos esportes coletivos � necess�ria a colabora��o de todos os companheiros de equipe para que seja poss�vel certo n�vel de desempenho dentro da competi��o, como, por exemplo, o futsal, o v�lei, o beisebol, entre outros.
J� nos esportes individuais, o atleta compete sozinho e seu desempenho s� depende de si.
No esporte sempre haver� disputas entre advers�rios, as rela��es de oposi��o configuram a maneira como ser� essa disputa, divididasmelhorcasa de apostaduas categorias: a primeira � a rela��o com intera��o entre advers�rios, essa rela��o � definida dessa maneira porque as a��es de um advers�rio interferem diretamente nas a��es do outro, havendo ou n�o contato f�sico; a segunda categoria � a de rela��o sem intera��o entre advers�rios, nessa rela��o n�o h� interfer�ncia da a��o de um advers�rio sobre a a��o de outro.
2� Etapa: Roda de conversa e diagn�stico do conhecimento pr�vio
Nesse primeiro momento da aula os estudantes estar�o reunidos para conversar sobre os esportes, retomar o que � esporte e procurar encontrar semelhan�as entre modalidades diferentes.
O (A) professor (a) poder� fazer uma din�mica de in�cio e apresentar esportes demelhorcasa de apostaprefer�ncia, com aux�lio do material que tiver dispon�vel (v�deo, imagem ou simplesmente buscar na mem�ria junto com a turma) e pedir que os educandos digam caracter�sticas semelhantes e diferentes entre os esportes apresentados atrav�s de observa��es feitas.
� importante que o (a) professor (a) n�o interfira no di�logo com a inten��o de dar respostas prontas e deixe que os alunos construam os saberes de forma aut�noma.
Os coment�rios feitos podem ser anotados no quadro para que seja feito um registro coletivo e,melhorcasa de apostaseguida, o (a) professor (a) poder� registrarmelhorcasa de apostaseu material pessoal.
Num momento posterior ao desenvolvimento do conte�do, essa quest�o ser� retomada e as respostas dadas nesse primeiro momento poder�o ser comparadas.
A sugest�o � que sejam apresentados dois esportes de cada tipo, presentes na classifica��o do livro mencionado acima, que s�o equivalentes � classifica��o presente na Base Nacional Currirular Comum.
Por exemplo: nata��o e levantamento de peso (esportes de marca); skate e gin�stica r�tmica (esportes t�cnico-combinat�rios); tiro ao alvo e bocha (esportes de precis�o); sum� e esgrima (esportes de combate); beisebol e cr�quete (esportes de campo e taco); squash e voleibol (esportes de rede divis�ria ou parede de rebote); polo aqu�tico e futebol (esportes de invas�o).
3� Etapa: A classifica��o dos esportes
Nesse momento, o (a) professor (a) poder� apresentar, de forma expositiva, a classifica��o dos esportes.
Para compreender os tipos de esporte � importante saber identificar dentro de cada modalidade o que � necess�rio para efetivar a vit�ria.
A partir disso, foram agrupados sete tipos diferentes de esportes, tr�s dentro do conjunto de esportes sem intera��o e quatro dentro do conjunto de esportes com intera��o de advers�rio.
Tipos de Esportes
� Conjunto sem intera��o entre advers�rios
s�o os esportes que consideram a compara��o entre o alcance de �ndices, que podem ser mensurados com metros, segundos, quilos, etc.
Uma caracter�stica marcante desses esportes � a quebra de recordes.
Exemplos: todas as provas do atletismo, patina��o de velocidade, remo, ciclismo, levantamento de peso, nata��o, etc.
s�o os esportes que s�o comparados � beleza est�tica e o grau de dificuldade dos movimentos executados pelos (as) atletas, de acordo com padr�es ou crit�rios estabelecidos nas regras de cada modalidade.
Exemplos: todas as modalidades de gin�stica (acrob�tica, aer�bica esportiva, art�stica, r�tmica, de trampolim), patina��o art�stica, nado sincronizado, saltos ornamentais, skate, slackline, surf, etc.
nesses esportes � comparado o desempenho de atingir com um objeto algum tipo de alvo est�tico oumelhorcasa de apostamovimento.
A pontaria � a capacidade mais importante nesses esportes.
Exemplos: bocha, croquet, curling, golfe, sinuca, tiro com arco, tiro esportivo, etc.
� Conjunto com intera��o entre advers�rios
esses esportes s�o sempre individuais e t�m como objetivo central vencer o oponente atrav�s de toques, desequil�brios, imobiliza��es, exclus�o de determinado espa�o, contus�es, combinando a��es de ataque e defesa.
Exemplo: boxe, esgrima, jiu-j�tsu, jud�, karat�, sum�, taekwondo, etc.
Esportes de campo e taco
s�o os esportes nos quais a estrat�gia de jogo para pontuar requer o ato de rebater a bola o mais longe poss�vel e tentar percorrer no campo a maior quantidade de bases.
Nessas modalidades, os times alternam entre ataque e defesa e, no in�cio do jogo, o time que est� defendendo sempre come�a com a posse da bola para que a din�mica do jogo seja poss�vel.
Exemplo: beisebol, br�nnboll, cr�quete, lapta, pesapallo, rounders, softbol.
s�o as modalidades nas quais o objetivo principal � lan�ar, bater ou arremessar a bola ou objeto de mesma fun��o para a quadra advers�ria, sobre uma rede ou rebatendo contra uma parede, dificultando intercepta��o da defesa do advers�rio para que a bola ou o objeto toque o ch�o e o ponto seja computado.
Podemos citar como exemplos de esportes com rede divis�ria o voleibol, v�lei de praia, t�nis, badminton, p�del, peteca, sepaktakraw, ringo, ringtennis.
E como exemplos de esportes com parede de rebote, a pelota basca, raquetebol, squash, etc.
Para a disputa desses esportes existem duas equipes que possuem uma meta a ser defendida e a meta do advers�rio para ser invadida e atacada, a fim de computar pontos.
A transi��o de ataque para defesa acontece a todo o momento.
A manuten��o da posse de bola � de suma import�ncia para a efici�ncia do ataque e, nesse momento, a defesa deve se posicionar da maneira mais adequada para retomar a posse da bola e passar a atacar.
As metas a serem defendidas e/ou atacadas est�o sempre posicionadas nas linhas de fundo dos campos ou quadras retangulares, caracter�sticas desses esportes.
Exemplo: basquetebol, corfebol, floorball, frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, h�quei na grama, lacrosse, polo aqu�tico, r�gbi, etc.
4� Etapa: Pr�tica
Com o intuito de proporcionar o entendimento procedimental sobre o conte�do trabalhado, o (a) professor (a) poder� sugerir a experimenta��o de uma modalidade para cada tipo de esporte.
Essa experimenta��o pode ser feita atrav�s de um pequeno circuitomelhorcasa de apostaque cada esta��o represente um tipo de esporte.
Aqui, � importante acentuar que a viv�ncia n�o ser� do esporte propriamente dito, devido �s caracter�sticas do que se define como esporte e a adapta��o necess�ria para que as atividades possam ocorrer no ambiente escolar.
O circuito pode ser dividido de modo que, a cada 5 ou 7 minutos, as pessoas troquem de esta��es.
A distribui��o de pessoas ir� depender da quantidade de estudantes por turma.
Sugerimos que tenha, no m�nimo, quatro pessoas por esta��o.
Se poss�vel, seria ideal que algumas pessoas fizessem o papel de ju�z (a),melhorcasa de apostacada esta��o, computando pontos, verificando o cumprimento das regras e organizando os jogos.
Esse detalhe evidencia uma caracter�stica marcante do esporte e estimula a autonomia da pr�tica nos jovens, al�m de favorecer a circula��o do (a) professor (a) entre as esta��es, a fim de dar maior suporte para quem precisar.
A inten��o � que todo mundo passe pelo menos uma vez por cada esta��o e as fun��es de �rbitros (as) sejam revezadas entre as pessoas.
O circuito pode ser organizado na quadra oumelhorcasa de apostaalgum lugar com maior espa�o.
Cones, cordas ou fitas podem auxiliar na demarca��o dos espa�os.
Antes do in�cio do circuito, o (a) professor (a) poder� passar por cada esta��o junto com a turma, demonstrando o que ir� acontecer nos espa�os.
Organizadomelhorcasa de apostasete esta��es, o circuito poder� ter jogos reduzidos de:
1 � Futsal: pode sermelhorcasa de apostaum espa�o reduzido, por�m � importante que tenham duas equipes, dois gols e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) advers�rio(a) entre os (as) jogadores(as) para contemplar as caracter�sticas dos esportes de invas�o.
2 � V�lei: pode sermelhorcasa de apostaum espa�o reduzido, por�m � importante que tenham duas equipes, uma rede divis�ria e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) advers�rio (a) entre os (as) jogadores (as) para contemplar as caracter�sticas dos esportes de rede divis�ria ou parede de rebote.
3 � Saltomelhorcasa de apostadist�ncia:melhorcasa de apostaum espa�o reduzido, poder�o ser feitas tr�s baterias de salto para cada participante.
Ganha aquele (a) que tiver o maior salto dentre as tentativas.
4 � Taco ou bets: se configura pelo jogo de bets ou taco comum, � demarcado por um espa�o retangular para a disputa entre duplas que tentar�o cruzar mais vezes o taco para marcar mais pontos no tempo delimitado.
5 � Luta de c�coras: o jogo acontece entre duas pessoas, ambas ficam na posi��o de c�coras, uma de frenta para a outra, de m�os dadas.
O objetivo � fazer com que o (a) advers�rio (a) saia dessa posi��o (fazendo com que toque, al�m dos p�s, alguma outra parte do corpo no ch�o ou estendendo o joelho) para computar um ponto.
Ao final do tempo sugerido, computa-se a quantidade de pontos de cada pessoa.
6 � Bocha: caso n�o haja o material pr�prio da bocha, o jogo poder� ser adaptado com bolas pequenas, como bolas de meia.
� jogado individualmente e, para seu desenrolar, uma bola � lan�ada no espa�o de jogo, os (as) jogadores (as) ter�o suas pr�prias bolas cada e o objetivo � jogar as bolas e comparar quem consegue jogar o mais pr�ximo dessa primeira bola que foi jogada por uma pessoa imparcial.
7 � Gin�stica r�tmica com bambol�s: nesse espa�o as pessoas ir�o fazer uma pequena apresenta��o, uma por vez, das manobras que conseguem fazer com o bambol�, para que, ao final, sejam julgadas e seja definido quem venceu atrav�s de crit�rios estabelecidosmelhorcasa de apostagrupo.
Antes de come�ar as apresenta��es, as pessoas ter�o um tempo para conhecerem manobras simples e treinarem at� o momento da apresenta��o.
5� Etapa: Encerramento do t�pico � roda de conversa
Para finalizar o tema, o (a) professor (a) poder� reunir a turmamelhorcasa de apostaroda para conversar sobre o que foi ensinado.
Como forma de avalia��o, nesse momento, poder� apresentar novamente alguns esportes, como no in�cio da tem�tica, podendo at� ser os mesmos, e pedir, novamente, que digam semelhan�as e diferen�as entre cada um, na tentativa de agrup�-los.
Sobre essas classifica��es, a l�gica de funcionamento dos esportes nos permite perceber que muitos esportes que parecem completamente diferentes, na verdade, possuem muitas semelhan�as e o contr�rio tamb�m � verdadeiro.
Esse sistema de classifica��o possibilitou configurar um "mapa dos esportes", o qual facilita a visualiza��o e compreens�o dos "elementos comuns entre as diversas pr�ticas, compreender de forma global como se define quem ganha ou quem perde uma prova ou partida, al�m de ajudar a entender o que devem fazer os jogadores para poder participar de diferentes modalidades" (GONZ�LEZ; BRACHT, 2012).
Para finalizar, o (a) professor (a) poder� pedir que os estudantes relatem como foi a experi�ncia para cada um a respeito do conte�do trabalhado, desde a aula expositiva at� a viv�ncia pr�tica, assim como colocarmelhorcasa de apostapercep��o sobre esses momentos.
Materiais Relacionados
1 � Recomenda-se que o (a) professor (a) acesse algum material preliminar para conhecer um pouco mais sobre os sistemas de classifica��o dos esportes.
2 � Indica-se como leitura inicial a se��o de Educa��o F�sica da Base Nacional Curricular Comum.Refer�ncia: BRASIL.
Minist�rio da Educa��o.
Conselho Nacional de Educa��o.
Base Nacional Curricular Comum.3� edi��o.Bras�lia, 2018.
Acesso em: 30 de jul.2018.
3 � Para aprofundar o assunto, recomenda-se o seguinte livro: GONZ�LEZ, F.J.; BRACHT, V.
Metodologia do ensino dos esportes coletivos.
Vit�ria: Universidade Federal do Esp�rito Santo, 2012.
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